“Surpreendente.” – desenho esquecido em coleção particular desde 1910, agora se sabe, é de um autor ilustre… Van Gogh. Let it GOgh.
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A notícia.
Bolsonaro já está em Nova York, onde começa a Assembleia-Geral da ONU amanhã.
Moendo os grãos.
Hoje o presidente brasileiro tem um encontro bilateral com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e amanhã, antes de abrir os trabalhos nas Nações Unidas, ele se encontrará com o líder de extrema-direita da Polônia. Admirador de Donald Trump, e propagador da teoria mentirosa de que as eleições de 2020 nos EUA foram fraudadas, Bolsonaro não fará reunião bilateral com Joe Biden.
Tudo termina em pizza.
Ontem ele evitou exigência de comprovação de vacina nos restaurantes, ao comer pizza na rua ao lado dos ministros que levou na comitiva brasileira. Em NY, restaurantes têm exigido vacinação dos clientes.
Desocupe, Desocupe
A notícia.
Dez anos de Occupy Wall Street.
Moendo os grãos.
Ao passo em que imensos protestos, a chamada Primavera Árabe, varriam o Norte da África e o Oriente Médio em 2010, e protestos anti-establishment traziam novos atores políticos para o Brasil em 2013, Nova York se via no centro de um furacão chamado “Occupy Wall Street”, em 2011. As manifestações, que nessa semana completam 10 anos, mudaram o panorama político dos EUA – para sempre.
O lobo de Wall Street.
O Occupy popularizou a noção de que algo mais enraizado e sistêmico – do que más escolhas individuais – estava no foco da crise financeira. Ficou claro o endividamento americano como modus operandi da maior economia do planeta. O Occupy ajudou a identificar o denominador comum entre dívidia imobiliária, estudantil e médica.
Main street.
É verdade que Wall Street e o chamado ‘1%’ está mais rico hoje do que há 10 anos. Mas movimentos sociais não são pontuais e discretos, como escreve Helaine Olen no Washington Post. Ao tornar a discussão sobre justiça social e desigualdade mainstream, pode-se argumentar que Occupy é a base para o sucesso de Bernie Sanders a AOC.
Falando em protestos.
Cadê a galera? A polícia alertou sobre “ameaças” e a segurança foi reforçada, mas faltou público no ato de sábado em apoio aos detidos que participaram da invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro.
E se eu saísse à francesa?
Os franceses estão pirados com o governo Biden por causa do acordo da semana passada em que os EUA e o Reino Unido passaram a ajudar a Austrália a construir um submarino nuclear contra a China. Na sexta, a França convocou ao país os seus embaixadores nos EUA e na Austrália – sinal gravíssimo no mundo diplomático. Por que a França está tão pirada? Em nome da nova parceria com os EUA, a Austrália deixou de lado um outro acordo com o governo Macron. Sorry, mate.
Tá passada?
Os EUA anunciarão hoje a compra de milhões de doses da Pfizer para doar o mundo – o anúncio coincide com o início da Assembleia-Geral da ONU, amanhã. Mas o irônico é que quem precisa se vacinar são os EUA. Joe Biden que vinha implorando educadamente cansou e passou a impor. Apenas 54% dos americanos estão 100% imunizados – muito atrás de outros países desenvolvidos. Ah, foi assim que a França combateu a hesitação antivacina: os ‘passaportes da vacinação’ se mostraram supereficientes.
Non, je ne regrette rien.
O “julgamento do século” continua na França. Desde o dia 10 de setembro, seis após os piores atentados terroristas da história do país, a França vem julgando 20 acusados de participação nas explosões e tiroteios que deixaram 130 mortos em Paris. Na semana passada, o principal réu tentou justificar os ataques como uma retaliação pela ação militar francesa contra o grupo ‘Estado Islâmico’ (ISIS).
Wait a minute, Mr. Postman.
Após 37 anos, projeto escolar de estudantes japoneses apareceu no Havaí. Eles jogaram as garrafas ao mar para estudar correntes oceânicas em 1984.
Call me by your name.
Quase terminando… novidades fresquinhas: “Montero”, o primeiro álbum de Lil Nas X, e a segunda temporada de “Morning Show” na Apple.
Hoje é um novo dia, de um novo tempo.
Terminando… disposta a aumentar a diversidade, Globo incluiu indígenas entre seus roteiristas.
Teleguiado.
Para terminar, “The Crown” e “Ted Lasso”: veja todos os vencedores do Emmy.