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“Eleição em 1º turno depende da lealdade dos votos de Ciro e Tebet.”

– professor da FGV e diretor de Inteligência da Quaest, Guilherme Russo. Façam suas apostas.


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Governadores

 

A notícia.

Dez estados devem definir governadores já amanhã, no primeiro turno.

 

 

Moendo os grãos.

A maioria dos favoritos que pode levar a eleição logo nesse domingo está na região norte. Dentre os quatro maiores colégios eleitorais, em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) tem chances reais de vencer amanhã com 57%. Nos outros três grandes colégios eleitorais a situação está assim:

 

 

São Paulo.

Fernando Haddad (PT): 41% dos votos válidos.
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 31%.
Governador Rodrigo Garcia (PSDB): 22%.

 

 

Rio.

Governar Cláudio Castro (PL): 44% dos votos válidos.
Marcelo Freixo (PSB): 31%.

 

 

Bahia.

ACM Neto (União Brasil): 48%.
Jerônimo Rodrigues (PT): 31%.

Disputa pelo Senado

 

27 cadeiras das 81 existentes.

Um terço das cadeiras do Senado estão em disputa. E a briga pelo Senado promete fortes emoções, já que os cenários podem ser bastante diferentes, levando-se em conta diferentes pesquisas. De acordo com um levantamento do Portal Metrópole, os candidatos ao Senado ligados a Bolsonaro aparecem à frente em nove estados:

 

Acre: Alan Rick (União Brasil)
Distrito Federal: Flávia Arruda (PL)
Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL)
Mato Grosso do Sul: Tereza Cristina (PL)
Minas Gerais: Cleitinho (PSC)
Rio de Janeiro: Romário (PL)
Rondônia: Mariana Carvalho (Republicanos)
Roraima: Dr. Hiran (PP)
Santa Catarina: Raimundo Colombo (PSD)

 

 

Já aliados de Lula lideram em outros 9 estados:

Alagoas: Renan Filho (MDB)
Amazonas: Omar Aziz (PSD)
Bahia: Otto Alencar (PSD)
Ceará: Camilo Santana (PT)
Maranhão: Flávio Dino (PSB)
Paraíba: Ricardo Coutinho (PT)
Pernambuco: Teresa Leitão (PT)
Piauí: Wellington Dias (PT)
São Paulo: Márcio França (PSB)

Nesta eleição, votar com coragem.

Para além de ideologia, convicções políticas, preferências partidárias, não existe caminho fora do jogo democrático e das instituições republicanas. Pode-se não gostar de determinado resultado, é preciso respeitá-lo. Mas é típico de líderes autoritários a corrosão do processo democrático – por de dentro do próprio processo democrático. O primeiro grande ataque do ex-líder ultrapopulista esquerdista da Venezuela, Hugo Chavez, foi desacreditar e deslegitimar o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), responsável pela condução das eleições no país.

Nos EUA, uma democracia ininterrupta de 200 anos, bastou um líder ultradireitista antidemocrático sem nenhum pudor em mentir para que séculos de amadurecimento político e democrático viessem abaixo em um dia. Apesar de presidenciáveis derrotados ao longo de toda a História apertarem as mãos de seus oponentes, ao inventar a Grande Mentira de que ganhou a eleição, Trump para sempre manchou a democracia americana e preparou o terreno para que um ‘novo Trump’ consiga o que ele (por pouco) não conseguiu. Acabou assim o sonho do excepcionalismo americano.

            No Brasil, apesar de vencer eleições há 30 anos (e ainda colocar toda a família para disputá-las), Bolsonaro começou ainda em 2018 sua estratégia de ataques ao nosso processo eleitoral, ao afirmar que evenceu no 1o turno. Desde então, engrossou initerruptamente o discurso golpista contra a Justiça Eleitoral e a legitimidade das eleições – a mais alta corte eleitoral e a instituição do voto eletrônico só viraram problema quando ele já estava na cadeira.

Até pode-se argumentar, ou podia-se argumentar em 2018, que o PT não merecia ganhar novamente a presidência por prêmio de mal comportamento, e em nome da alternância de Poder. Foram 14 anos liderando o país, casos de corrupção vieram à tona (muito graças aos mecanismos de combate à corrupção e amadurecimento institucional que também surgiram ao longo desse tempo), mas o fato é que Lula nunca representou um perigo à democracia.
As muitas eleições em que perdeu, ele aceitou; o impeachment foi levado de cabo à rabo; a PF (ligada ao Ministério da Justiça) prendeu gente de seu próprio partido, o procurador-geral da República e o Ministério Público ganharam inédita independência para incriminar quem bem entendesse; imprensa sempre falou o que quis. Já Bolsonaro – ainda – é obrigado a operar dentro do sistema democrático, mas trabalha dia e noite para trazer abaixo as estruturas que mantêm a democracia de pé. O voto esse ano é fácil, o voto esse ano é claro. Para além de machismo, homofobia, racismo, pobreza, fome, corrupção, o tema da eleição de 2022 é: DEMOCRACIA, CIVILIZAÇÃO.


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Shots Lula lá?

A grande maioria das pesquisas eleitorais indicam uma possível vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno e a campanha petista vem trabalhando para isso ao incentivar o voto útil e o comparecimento às urnas. Já a campanha de Bolsonaro tenta empurrar o desfecho para o 2o turno. Quatro fatores influenciarão se a corrida eleitoral acaba amanhã:

 

 

Shots Democracia acima de tudo.

Nas democracias, os derrotados aguardam o próximo pleito. Que siga sendo assim.

 

 

Shots Bolsonarismo lives on.

Terminando… o que significa a palavra bolsonarista? Pelo visto, ela não morrerá com o fim do atual governo.

 

 

Shots Quiz.

Para terminar, faça o teste: com qual presidenciável você mais se identifica?


Por favor, mande qualquer notícia, críticas, e comentários para
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e não se esqueça de levar sua colinha eleitoral para facilitar a votação amanhã.

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