“Queríamos dar liberdade a estas obras.” – Museus de Viena abriram conta no OnlyFans após pinturas serem censuradas. Afinal o que é arte e o que é pornografia?
World, Hold On
A notícia,
De Londres a Los Angeles, o mundo enfrenta escassez de energia, mão de obra e transporte. E tudo só deve piorar.
Moendo os grãos.
As coisas pareciam ter entrado nos trilhos. O ritmo de vacinação impulsionava a recuperação da economia global pós-pandemia, as bolsas voltavam a atingir altas recordes, e os preços vinham subindo levemente apenas para afastar o medo de uma deflação. Oops. A Covid-19 deixou um presentinho econômico destrutivo em seu rastro: a ruptura em larga escala nas cadeias de abastecimento global.
Aperte o play.
A crise de oferta que começou pequena, colocando em dúvida se haveria PlayStations sob as árvores de Natal ou a disponibilidade de carros de luxo ao redor do mundo está se transformando em uma verdearia crise total com direito à crise energética, falta de mão de obra, e de transporte. Apesar dos pesares, tudo pode ser resumido ao aumento do consumo pós-pandemia.
Back on the chain gang.
Em 2020, com a rápida disseminação do vírus pelo mundo, as indústrias foram se fechando, e enquanto a maioria da galera estava presa em casa, houve menor consumo e redução da atividade industrial. Com o fim dos lockdowns, a demanda disparou. E as cadeias de suprimento interrompidas agora enfrentam enormes desafios e dificuldades para voltarem ao que eram.
De Sydney a Pequim.
A crise no abastecimento, claro, é agravada pela própria realidade de cada país – como o eterno Brexit na Inglaterra ou a falta de carvão na China –, mas tudo está entrelaçado no mundo pós-pandemia.
O fato é.
A desaceleração do PIB* (Produto Interno Bruto) chinês do terceiro trimestre divulgado ontem é um sinal do que pode estar por vir para economia global: os preços sobem (em meio ao aumento da demanda), mas a economia não cresce: um golpe duplo. Medo.
*Soma de todas as riquezas produzidas em um país.
American soldier.
Os EUA estão de luto após a morte de Collin Powell, o primeiro secretário de Estado negro dos EUA. Aos 84 anos, o general Powell morreu de Covid-19 – ele tinha tomado as duas doses da vacina. Descrito como “amigo querido” pelo democrata Joe Biden, Powell serviu como secretário de Estado (ministro de Relações Exteriores) sob o republicano George W. Bush e foi um dos principais defensores da invasão do Iraque em 2004. Morte de Powell não significa que vacina não funciona.
Covaxindícios de corrupção.
A PF pediu ao Supremo que determine ao Ministério da Saúde que entregue o contrato da vacina indiana Covaxin. O inquérito apura prevaricação de Bolsonaro e é um dos vários panos de fundo da CPI. Em tempo, assessor de Bolsonaro confirmou em depoimento à PF que intermediou encontro do presidente com deputado Luis Miranda – que teria alertado sore corrupção na aquisição de vacinas.
Old, bur gold.
Terminando… Tony Bennett entrou no Guinness com o recorde de pessoa mais velha a lançar um álbum com musicas novas. Ele tem 95 anos.
iWant.
Para terminar, Apple lançou novos produtinhos.